1 – Introdução
O presente texto consiste numa aproximação inicial do Serviço Social do Serviço de Ginecologia do Hospital Federal de Bonsucesso – HFB com a área da Saúde da Mulher, tendo em vista a recente inserção no referido setor. Visa apresentar e pontuar os referenciais da ação profissional, tendo como parâmetro os princípios jurídicos e normativos da atual Política de Saúde; da Política nacional de atenção integral à Saúde da Mulher e do Projeto ético-político do Serviço Social, bem como sistematizar a ação desenvolvida no atual momento no setor.
A atual inserção profissional iniciou-se em maio de 2010, e encontra-se em fase de elaboração da proposta de atuação, a partir da identificação das necessidades do setor; interpretação das demandas explícitas pelos usuários; entrosamento com a equipe multiprofissional; definição de ações estratégicas; além de atendimento às demandas espontâneas e participação nas ações já instituídas pelo Programa de Planejamento Familiar.
2 – A construção da atenção integral à saúde de mulher enquanto um direito
Na breve aproximação com a literatura referente à trajetória da Política de atenção à saúde da mulher, observa-se que o Movimento Feminista trouxe contribuições relevantes para o reconhecimento e configuração da condição de cidadã das mulheres, além de colaborar, decisivamente, na construção do conceito de direito sexual e reprodutivo.
Favorece assim, a concepção da sexualidade e da reprodução enquanto dimensões da cidadania e, consequentemente, da vida democrática, bem como a inserção na agenda política nacional de temáticas até então consideradas restritas ao espaço de relações privadas.
Constata-se que, nas primeiras décadas do século XX, começa a ser gestada a política pública de saúde voltada para as mulheres, a partir de uma concepção restrita à sua especificidade biológica, refletindo a cultura sobre os papéis que a sociedade, historicamente, atribuiu à mulher: mãe e reprodutora.
Em 1984, o Ministério da Saúde implantou o Programa de Assistência Integral à Saúde da Mulher – PAISM, marcando a ruptura conceitual com o paradigma materno-infantil, incorporando os ideários feministas para atenção à saúde integral e responsabilizando o Estado brasileiro com os aspectos da saúde reprodutiva. Retrata os princípios norteadores da Reforma Sanitária, tais como: descentralização, hierarquização e regionalização dos serviços; integralidade e equidade na atenção e participação social. Prevê ações educativas, preventivas, de diagnóstico, tratamento e recuperação, envolvendo a assistência em: clínica ginecológica; Pré-natal; parto; puerpério; climatério; Planejamento Familiar; DST’s; câncer de colo de útero e de mama;... Propõe ainda formas simétricas de relacionamento entre os profissionais de saúde e usuárias, apontando para a apropriação, autonomia e maior controle das mesmas sobre a própria saúde, o corpo e a vida.
Em 2004, é lançado a Política Nacional de Atenção Integral à Saúde da Mulher - Princípios e Diretrizes, construída a partir da proposição do SUS, respeitando as características da nova política de saúde.
Em 2005, foi lançada a Política Nacional de Direitos Sexuais e de Direitos Reprodutivos, resultando de uma articulação que envolveu os Ministérios da Saúde, da Educação, da Justiça e do Desenvolvimento Social e Combate à Fome, assim como as Secretarias Especiais de Políticas para as Mulheres, Políticas de Proteção e Promoção da Igualdade Racial e Secretaria Nacional de Direitos Humanos.
Apesar dos avanços da Política de saúde da mulher no Brasil, verifica-se que a grande maioria das ações e estratégias propostas estão relacionadas à saúde sexual e reprodutiva, com ações voltadas para a gravidez e para prevenção das DST/HIV, não considerando as questões de gênero em sentido amplo, o que implicaria tomar como referência o modo como homens e mulheres se relacionam no seu cotidiano, enquanto resultado da determinação social do processo saúde/doença.
Cabe aos profissionais de saúde buscar a articulação com os vários segmentos progressistas organizados na sociedade (universidades, movimentos sociais, profissionais da educação...), no sentido da garantia de implementação dos avanços já conquistados e da ampliação da atual política em vigor.
3 – Referenciais de atuação do Serviço Social junto à Saúde de Mulher
As mudanças jurídicas implementadas na Política de Saúde enfatizam a saúde para além do aspecto biológico, englobando a compreensão sobre os demais fatores envolvidos no processo saúde-doença. As práticas profissionais embasadas na reflexão sobre as condições de vida e trabalho assumem um caráter relevante no atual modelo.
A aplicação do conceito ampliado de saúde, conforme o modelo adotado pelo SUS incide na ampliação do espaço sócio-ocupacional dos assistentes sociais, atribuindo relevância ao seu papel profissional, na medida em que a assistência integral envolve a compreensão sobre a determinação social do processo saúde-doença.
Entretanto, a efetivação de tal papel realiza-se de forma conflituosa no processo de trabalho em saúde. No cotidiano do espaço profissional, verifica-se que não houve a quebra do paradigma tradicional clínico, seja devido a limitação de uma consciência sanitária e da concepção ampliada de saúde no interior da equipe multidisciplinar; seja devido aos fatores da própria organização da política assistencial, os quais contrariam os princípios do SUS e o modelo assistencial dele decorrente.
A limitação da consciência sanitária reflete uma assistência centrada nas especialidades médicas, na qual os demais profissionais são tidos como subordinados às mesmas.
Sendo a integralidade um princípio básico da atual Política nacional de atenção à Saúde da Mulher, reconhece-se tal campo como um espaço de atuação relevante para os assistentes sociais, visto que favorece a elaboração de estratégias para além do seu aspecto clínico, no sentido de desvelar e interpretar os diversos fatores envolvidos nas demandas apresentadas (questões de gênero; diversidade etária; racial; étnica; sexual...).
Considerando-se que a interdisciplinaridade representa um importante componente da assistência integral à saúde, cabe concretizá-la nas rotinas institucionais, no sentido de estabelecer espaços de interação entre a equipe, favorecendo a reflexão e discussão sobre a subjetividade e diversidade envolvida no atendimento às demandas.de saúde das mulheres.
Outrossim, cabe enfatizar a relevância da abordagem e intervenção social sobre as demandas envolvendo à violência contra as mulheres, considerando-a enquanto importante questão de saúde pública.
A ação do Serviço Social possibilita o estabelecimento de um espaço reflexivo e de informação, favorecendo o exercício do direito à saúde sexual e reprodutiva com autonomia, com base nos princípios da política de saúde em vigor.
Tais referenciais expostos, buscam o direcionamento da ação0 profissional pelo arcabouço teórico-metodológico e ético-político do Serviço Social, sobretudo na área da saúde, favorecendo a superação da subalternidade às diretrizes institucionais à qual a profissão foi historicamente submetida, e reafirmando o compromisso com a justiça social e com a democratização do acesso dos usuários aos seus direitos.
4 – O Serviço Social no Serviço de Ginecologia do HFB
4.1 – Estrutura de funcionamento do Serviço de Ginecologia:
O Serviço de Ginecologia do HFB envolve a assistência na Enfermaria de Ginecologia; Ambulatório de Ginecologia e no Programa de Planejamento Familiar. A equipe é composta pelo Serviço Social (uma assistente social e uma acadêmica); Psicologia (uma psicóloga acumulando a função de chefia do setor de Psicologia e uma acadêmica); Enfermagem (equipe dividida em seis plantões: três diurnos (SDA; SDB e SDC) e três noturnos (SNA; SNB e SNC); Medicina (vinte médicos, sendo onze residentes); Secretaria (duas funcionárias administrativas e um estagiário). A nutrição realiza apenas visita diária aos leitos, e não é exclusiva do Serviço de Ginecologia.
Com exceção da Enfermagem, a equipe que atende na enfermaria é a mesma do ambulatório de Ginecologia, que oferece as seguintes especialidades médicas: Ginecologia geral; patologia cervical; Colposcopia; esteroscopia; mastologia; infanto-puberal; uroginecologia; esterelidade.
4.1.1 – Vias de acesso e demandas nosológicas atendidas:
A maioria dos usuários atendidos no Ambulatório e na Enfermaria, tem como acesso o SISREG – Sistema de Regulação, a partir das solicitações referenciadas pelas unidades básicas dos diversos municípios. Poucos usuários são oriundos do setor de Emergência. Conforme o perfil assistencial da unidade, que tem como marca as ações de maior complexidade, as principais situações atendidas envolvem o tratamento cirúrgico ou de Câncer (mama, útero ou ovário).
4.1.2 – Espaços de decisão e interação entre a equipe:
Diferentemente de outros serviços que contam com um colegiado enquanto fórum de deliberação, o Serviço de Ginecologia não mantém regularidade de espaços coletivos de decisão. A equipe médica reúne-se mensalmente para estudo de casos, mas não há o entrosamento entre os demais segmentos da equipe multiprofissional, limitando-se a apreensão de outros aspectos envolvidos na assistência à Saúde da Mulher.
4.2 – Caracterização da atuação do Serviço Social:
O Serviço Social encontra-se inserido no setor desde 1994. Entretanto, a atual profissional iniciou sua atuação em maio do ano corrente, em virtude do afastamento da profissional anterior que exerceu suas atividades no setor no últimos 16 anos. Trata-se, portanto, de uma aproximação inicial, voltando-se para a identificação das necessidades do setor; o entrosamento com a equipe multiprofissional e definição de ações estratégicas e de planejamento.
A assistente social e a acadêmica atuam em regime de plantão, em três dias da semana (segunda; quarta e quinta-feira), realizando, além das ações estratégicas e de aproximação inicial, atendimento às demandas espontâneas e participação nas ações do Planejamento Familiar, envolvendo abordagem individual e reunião educativa mensal. Organiza-se para implementar um espaço de abordagem grupal semanal, de modo a propiciar a orientação sobre direitos sociais e reflexão sobre os aspectos envolvidos no processo de adoecimento, hospitalização e da condição feminina..
O Serviço Social atua ainda em outras atividades de caráter estratégico, tendo em vista o momento inicial de inserção, como já sinalizado, a fim de consubstanciar o Plano de atuação profissional a ser elaborado para 2011, visando contemplar os objetivos de aprimoramento das ações assistenciais desenvolvidas no setor, com base nos princípios de integralidade e interdisciplinaridade, preconizadas nos dispositivos legais.
4.2.1 – Perspectiva de atuação:
A atuação profissional tem como base uma perspectiva histórica sobre a condição feminina, evidenciando os novos papéis que a mesma assume na sociedade, bem como a consideração sobre a diversidade presente em sua subjetividade (racial; etária; religiosa; de orientação sexual...), as quais repercutem com especificidades sobre o corpo adoecido.
4.2.2 – Ações preliminares:
Tendo em vista o necessário desenvolvimento de iniciativas voltadas para a correta inserção no setor, foram estabelecidas iniciativas de aproximação inicial, visando: reconhecimento da estrutura de funcionamento do setor; da expectativa dos membros da equipe de profissionais; das demandas dos usuários e da experiência acumulada pela assistente social anterior nos últimos 16 anos. Assim, são realizadas as seguintes iniciativas:
· reunião entre os representantes dos principais segmentos profissionais atuando no setor: médico (Chefe do Serviço); psicóloga; enfermeira (Chefe da Enfermagem);
· entrevista com a Chefe da Enfermagem, no intuito de identificar a estrutura de funcionamento da Enfermaria de Ginecologia;
· reunião com o Chefe do Serviço de Urologia, no intuito de discutir a situação atual de realização dos procedimentos de vasectomia;
· reorganização técnico-administrativa do setor;
· redefinição dos instrumentos de registros (ficha social e demais formulários); e
· redefinição de rotinas e protocolos de atuação.
· Providências de melhor aparelhamento do setor.
4.2.3 – Frentes de atuação:
· Enfermaria de Ginecologia:
Foi definida a seguinte rotina de atuação:
o Levantamento diário nos prontuários, identificando as situações a serem priorizadas;
o Ronda semanal pelos leitos, com o seguinte intuito: apresentar e disponibilizar o Serviço Social, explicitando o caráter da atuação na unidade; identificar preliminarmente as situações sociais com implicação no processo de adoecimento e hospitalização; fornecer orientações previdenciárias e sobre os demais direitos sociais.
o Fornecimento do perfil social preliminar à equipe multiprofissional , apontando as situações a serem acompanhadas pelo Serviço Social, a partir da colocação da folha social no prontuário dos usuários admitidos no setor;
o Abertura de ficha de acompanhamento social, no caso de se identificar situação social a ser acompanhada pelo Serviço Social, com as possíveis providências: convocação do familiar a fim de complementar o estudo social; interlocução com a equipe multiprofissional; busca de recursos institucionais; emissão de relatórios e/ou notificação; encaminhamentos para os recursos institucionais; orientação e reflexão junto ao usuários e respectivos colaterais...
o Acompanhamento pós-alta das situações julgadas necessárias.
· Ambulatório de Ginecologia:
No momento, estão sendo atendidas as demandas espontâneas e elaborado material gráfico (folder) e visual (PPT) a ser utilizado na sensibilização e entrosamento com a equipe multiprofissional, visando a insersão articulada e a construção da relação interdisciplinar. Também está sendo elaborada a proposta de abordagem grupal, a fim de atingir um contingente maior de usuários.
· Planejamento Familiar:
O Programa do Planejamento familiar surgiu no HFB em 1996, no intuito de atender a demanda interna das usuárias, cujas patologias a colocam em condição de risco, sobretudo no caso de gravidez. Assim, passa a absorver uma demanda típica da assistência prestada nas unidades básicas de saúde.
As usuárias são encaminhadas pelos diversos serviços da unidade para agendamento na reunião educativa, a qual ocorre na primeira quarta-feira do mês, sendo coordenado pela equipe multidisciplinar, composta pela Enfermagem; Psicologia e Serviço Social. Os interessados em adotar os métodos irreversíveis (laqueadura de trompas ou vasectomia) são submetidos a abordagem individual, a fim de buscar a adequação aos critérios previstos na legislação específica.
No caso de vasectomia, é agendada posteriormente à reunião educativa uma entrevista multidisciplinar com o casal, com os seguintes objetivos:
- Qualificar as ações envolvendo a Saúde da Mulher e a Saúde reprodutiva para além do caráter clínico, garantindo um espaço crítico e de informação, favorecendo o exercício do direito com autonomia;
- Buscar a adequação à lei referente ao Planejamento Familiar;
- Identificar situações de risco social que limitem o papel de proteção social da família, as quais possam estar associadas à necessidade de interrupção do ciclo reprodutivo; e
- Emitir parecer para o Serviço de Urologia, amparando a realização do procedimento cirúrgico com os aspectos previsto em lei.
Além disso, vem desenvolvendo as seguintes ações: reuniões com a equipe multidisciplinar do Programa de Planejamento Familiar no intuito de aprimorar as ações já desenvolvidas; elaboração de materiais educativos, tais como PPT e cartilha; articulação com outros serviços que estabelecem parcerias com o Programa de Planejamento Familiar (Urologia e Obstetrícia); e levantamento de serviços de Planejamento Familiar nos vários municípios.
A reunião educativa representa importante momento do Programa de Planejamento Familiar, conforme as orientações previstas na norma jurídica, já que contribuem para propiciar a liberdade na escolha sobre o método ou procedimento adequado, a partir do acesso às informações, meios, métodos e técnicas disponíveis para a regulação da fecundidade.
Outrossim, concebe-se a perspectiva sobre a saúde sexual e reprodutiva para além do caráter clínico, garantindo um espaço reflexivo e de informação, favorecendo o exercício do direito com autonomia, com base na concepção de assistência integral à saúde.
Com referência nas elaborações sobre a metodologia de Educação e Saúde, busca-se a maior dinamização do espaço; estímulo a participação; resgate do conhecimento dos usuários e de estabelecimento de uma relação de troca de saberes entre profissionais e usuários.
Tal metodologia concebe a ação reflexiva enquanto estratégia privilegiada na socialização das informações e na superação da cotidianidade e desvendamento da realidade tanto nos aspectos macroestruturais como nas construções estabelecidas nas diversas instâncias nas quais se desenvolvem as relações sociais (relações familiares; de gênero; étnicas; intergeracionais; raciais...).
5 - Considerações finais:
Os avanços jurídicos ordenados na conjuntura da década de 80 configuram parâmetros fundamentais para atuação profissional comprometida com o pensamento crítico e progressista. Assim, os princípios norteadores da atual Política de Saúde, em particular da Política de Atenção Integral à Saúde da Mulher, devem ser reafirmados e embasar as proposições profissionais articuladas com o referencial ético e político hegemônico no Serviço Social.
Entretanto, a concretização de tais pressupostos não se restringe ao espaço específico de atuação do assistente social, já que este se realiza enquanto um trabalho coletivo dentro da dinâmica institucional, considerando-se a sua correlação de forças e cultura institucional.
Cabe aos assistentes sociais, ao elaborarem suas propostas de atuação, buscar as articulações necessárias no contexto institucional no sentido de se estabelecer rotinas e instituir parâmetros de intervenção que reconheça a diversidade feminina (cultural; racial; geracional; sexual; religiosa; étnica...) com a garantia de direitos iguais.
A elaboração de respostas profissionais requer dos assistentes sociais a correta interpretação sobre a determinação social do processo saúde-doença, considerando-se a necessária compreensão de que o seu trabalho não se desenvolve independentemente das circunstâncias do contexto conjuntural e institucional que o determinam.
Outrossim, acredita-se que o encontro entre profissionais e usuários, no cotidiano dos serviços de saúde podem reforçar ou desconstruir concepções distorcidas sobre o “feminino”, no sentido da sua transformação ou manutenção.
Detectar e interpretar os determinantes sociais do processo saúde-doença, exige do Assistente Social a competência teórica, política, ética e técnico-operativa, de forma a superar a ação profissional subordinada e acrítica diante da predominância do modelo assistencial clínico.
6 – Referências bibliográficas:
Brasil. Ministério da Saúde. Política nacional de atenção integral à saúde da mulher: plano de
ação 2004-2007/Ministérioda Saúde, Secretaria de Atenção à Saúde, Departamento de
Ações Programáticas Estratégicas–Brasília: Ministério da Saúde, 2004.
_______. Ministério da Saúde. Lei Orgânica da Saúde: Lei 8080, de 19 de setembro de 1990.
BRAVO, M. I. S. Saúde & MATOS, Maurílio Castro de. Reforma Sanitária e o Projeto Ético- Político do Serviço Social: elementos para o debate. In: Saúde e Serviço Social - BRAVO, Maria Inês Souza, VASCONCELOS, Ana Maria, GAMA, Andréa de Souza., MONNERAT, Gisele. Lavinas (Orgs) .São Paulo: Cortez; Rio de Janeiro: UERJ, 2004.
CFESS. Código de Ética Profissional do assistente social/1993. Brasília, 1993.
CFESS. Lei de Regulamentação da Profissão de Assistente Social. Lei nº. 8662. Brasília, Junho de 1993.
MOTA, A. E.; BRAVO, M. I. S. et al. (orgs.). Serviço Social e Saúde: formação e trabalho profissional. São Paulo: Cortez, OPAS, OMS, Ministério da Saúde, 2006.